Catalisador: mitos e verdades!
- Rodrigo Barrago
- 30 de jul. de 2021
- 2 min de leitura
Obrigatório em todos os carros vendidos no Brasil desde 1997, o catalisador (ou conversor catalítico) é um componente do sistema de escape responsável por transformar os gases poluentes gerados pela queima do combustível no motor em substâncias menos agressivas ao meio ambiente.

O catalisador é, basicamente, uma colmeia de cerâmica protegida por uma carcaça de aço inoxidável. No interior da peça há partículas de metais nobres (como paládio, platina, molibdênio ou ródio), que neutralizam os compostos expelidos após a combustão do etanol, da gasolina ou do diesel.
Monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos são transformados, respectivamente, em dióxido de carbono, nitrogênio e água.
Embora seja uma peça comum nos veículos comercializados no Brasil há mais de 20 anos, o catalisador ainda provoca algumas dúvidas na cabeça dos motoristas. A Umicore, uma das maiores empresas fabricantes do componente no mundo, esclarece os principais dúvidas sobre o assunto.
Remover o catalisador aumenta a potência do motor
Mito. Além de elevar os índices de emissões, ao permitir a eliminação direta de gases não convertidos na atmosfera, a retirada do catalisador não interfere no desempenho do carro. Outro ponto negativo é que a remoção da peça desregula o sistema de injeção e a contrapressão do escapamento, o que pode resultar em perda de rendimento do motor, aumento no consumo de combustível, desgaste prematuro de outros componentes e excesso de ruídos.
Catalisadores eliminam 98% dos gases poluentes do motor
Verdade. O catalisador converte até 98% dos gases expelidos após a queima dos combustíveis.

Luz da injeção acesa no painel indica falha direta no catalisador
Mito. Representada por uma luz espia amarela, a injeção eletrônica pode apresentar problemas relacionados a outros componentes do motor, como o sensor de oxigênio, velas e cabos de ignição, bobinas, bicos injetores, por exemplo. Por isso, é importante realizar um diagnóstico a bordo (protocolo OBD) para verificar o código do item defeituoso.
Não é preciso fazer inspeção veicular se não for obrigatória
Mito. Dada à importância do catalisador, a peça deve estar entre os itens de inspeção e manutenção regular do veículo, uma vez que pode apresentar falhas e não funcionar corretamente, em virtude de defeitos de outros componentes ou uso de combustível de má qualidade. Inspeções periódicas (a cada 80 mil quilômetros rodados, em média) ou após o veículo sofrer algum dano são importantes para verificar as condições do catalisador. Por: Webmotors
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